
Dia desses, vi no blog de Dilson Ramos (www.dilsonramosjc.blogspot.com) elogios rasgados ao time de futebol da cidade de Tobias Barreto, Sete de Junho, que disputa o quadrangular do campeonato sergipano com Confiança, Sergipe e Itabaiana. Concordei com os elogios, já que o time interiorano é líder absoluto do torneio e vem demonstrando certo equilíbrio dentro de campo.
Hoje, domingo de Páscoa, vi pela Aperipê TV justamente o jogo entre Sete de Junho e Confiança, meu time. Aí confesso que fiquei triste. Não somente pelo jogo bisonho que acabou 3 a 2 para o Sete. Mas principalmente pelo campo de jogo em Tobias Barreto, chamado de Brejeirão. A propósito, o que esperar de um campo chamado de Brejeirão? Uma porcaria, né.
Pois bem. Como não anda chovendo em terras sergipanas, o campo em referência tem mais terra batida que gramado. É uma poeira desgraçada subindo a cada toque na bola. Uma agressão à saúde dos jogadores profissionais. Aliás, um acinte ao profissionalismo, já que aquele campo mal serve para peladas de final de semana. E esse acaba sendo o retrato do nosso futebol.
Por fim, digo apenas que os jogadores guerreiros deste campeonato tão pobre mereciam campo melhor para atuar. A Federação Sergipana de Futebol, que parece só existir no papel, bem que poderia exigir um pouco mais dos dirigentes e poder público. É vergonhoso ver, quanto mais jogar num troço daquele. E assim fica tudo cada vez mais feio no nosso futebol de terceira.
Gilson Sousa
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