quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Impostos desumanos


Ainda me espanta a voracidade com que esse governo federal arrecada impostos da população e setores produtivos. Estamos carecas de saber que nós brasileiros dormimos sob o peso de uma das maiores cargas tributárias do mundo. E cadê a tal contrapartida? “Quem vê morre”, como diria minha mãe Marita.
Pois bem. Nesta semana dei de cara com uma notícia dessas que deixa a gente perplexo. “A arrecadação federal no mês de novembro superou em R$ 10 bilhões a do mesmo mês do ano passado, R$ 53,6 bilhões, um resultado recorde para o mês”, dizia o texto. “Esse resultado reflete o nível de atividade da economia e pode garantir o cumprimento da meta de superávit primário, de 2,5% do PIB para este ano, o que era considerado impossível por causa da crise e das desonerações promovidas pelo governo para diversos setores”, continuava.
Paralelamente, vi reportagem na televisão mostrando que vários hospitais brasileiros irão deixar de atender pacientes em tratamento de hemodiálise porque o repasse do SUS não cobre as despesas. Aí o Ministério da Saúde logo se apressou em dizer que não podia fazer nada, pois já envia o que pode aos hospitais. É mole?. A gente vive mesmo num país de idiotas.
E enquanto isso, as mordomias governamentais se espalham pelo Brasil afora. É muita gente botando banca e ostentando riqueza com o dinheiro alheio. Esteja este em cuecas, meias ou bolsos de paletós. A farra é sempre grande. A solapada também. Pois enquanto os bilhões de impostos seguem rumos incertos, sem querer generalizar nada, certas ‘mordidas’ fazem com que as estradas continuam esburacadas, milhares de pessoas continuem vivendo sem saneamento básico, outra grande parcela sem acesso à moradia digna, enfim....


Gilson Sousa

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