segunda-feira, 26 de julho de 2010

Somos também o país do vôlei


Se o povo brasileiro bem soubesse e fosse melhor informado, migrava rapidinho de futebol para o voleibol em termos de paixão esportiva. Sem dúvida, é o único esporte de massa hoje em dia que realmente nos garante alegrias, sem muito susto. Ontem à noite mesmo, vi a final da Liga Mundial Masculina e vibrei com a seleção de Bernardinho derrotando os jovens gigantes da Rússia por 3 sets a 1. Com esse, já são nove o número de títulos da seleção brasileira no torneio que reúne anualmente as principais seleções de voleibol de todos os continentes.
Então, é ou não é viável torcer pelo voleibol brasileiro? O time que se renova com incrível precisão e eficiência – ao contrário da seleção de futebol vista nos últimos tempos -, atingiu agora a liderança do ranking da Liga Mundial, com 15 medalhas - sendo nove de ouro, duas de prata e quatro de bronze em vinte edições da competição. Dá gosto de ver. Até porque, além da Liga Mundial, o time de Bernardinho sempre chega forte em competições como Olimpíadas e campeonato mundial, que aliás começa no próximo dia 5 de agosto.
Portanto, certamente o que se viu ontem à noite na disputa final contra a Rússia não foi apenas a conquista de mais um título global. Foi a supremacia de um esporte de alto rendimento no mundo. E bem por isso, nós brasileiros podemos sim torcer com mais fervor e paixão por esse esporte que nos garante alegria e prazer. Afinal, também somos o país do vôlei.

Gilson Sousa

2 comentários:

  1. Também assisti. Eu sou um apaixonado pelo vôlei. Já fui atleta. Joguei por 18 anos e fui da Seleção do Estado. Hehehehe

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  2. A verdade é que o brasileiro, de tanto só enxergar futebol, acaba sendo ingrato com outros grandes ídolos do esporte. Mais um exemplo: o velejador Robert Scheidt, bicampeão olímpico e octacampeão mundial de iatismo na classe Laser, além de campeão mundial na classe Star em 2007. Nunca vi ninguém comentando sobre ele nas esquinas, nos bares...

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