quinta-feira, 18 de junho de 2009

A morte do jornalismo profissional


O mal que o Supremo Tribunal Federal causou ao país neste 17 de junho de 2009 foi algo para ficar na história negativa do Brasil. Um ato calcado na cultura da injustiça. Pois para atender o pleito da classe patronal, oito ministros do STF derrubaram a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista. Uma espécie de cassação dos diplomas de milhares de profissionais brasileiros que investiram numa carreira, se profissionalizaram, conquistaram espaço e respeito e até então ganhavam a vida com dignidade, hombridade e, acima de tudo, ética.
Agora, lamentavelmente, qualquer um pode atuar como jornalista. Qualquer um mesmo. E para que isso fosse possível, votaram contra a exigência do diploma de jornalista o relator, ministro Gilmar Mendes, as ministras Cármen Lúcia Antunes Rocha e Ellen Gracie, e os ministros Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso e Celso de Mello. O ministro Marco Aurélio votou favoravelmente à exigência do diploma. Não participaram do julgamento os ministros Menezes Direito e Joaquim Barbosa, ausentes justificadamente da sessão. Lamentável.

Gilson Sousa

2 comentários:

  1. Decepção, frustração, e mais outros sentimentos me tomaram na noite de ontém.O que fazer? pelo comunique-se descobrir que tem uma galera se mobilizando pra entrar com uma ação conjunta de danos morais e materiais. Mas se chegar ao Supremo...Coitados dos estudantes de comunicação que estão nas universidades, em nenhum momento os oitos senhores mór da magistratura pensaram no conflito interno e familiar por que passam estes estudantes agora.

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  2. Imagina se fizerem isso com os médicos....:( é a treva!!!!!!

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